William Fontana nascido num sábado, 28 de abril de 1979, no subúrbio do Rio de Janeiro, é o pseudônimo de Gerson Machado de Avillez que desde tenra idade demonstrou talentos visuais fazendo desenhos com notável perfeição, assim como o gosto pela leitura e escrita e quando ainda criança escreveu alguns poemas. Na adolescência, participou da criação de um jornal no colegial para a universidade, ‘O Ovo’, onde escreveu textos nas primeiras edições. Apesar de ter feito até mesmo curso de desenho artístico no final da década 1990 e frequentado até salões de humor com chargistas como Arianauro, um bloqueio psicológico tirou sua vontade, voltando seu talento visual à fotografia e design, que exerceu como profissão num evento cultural das Lonas Culturais do Rio. Este evento, chamado ‘Conversa Fiada’, ascendeu a destaque cultural na região e chegou lançar alguns ao estrelado na Tv. Posteriormente, participou como fiscal de figuração na novela Avenida Brasil (2012).
Descendente de judeus sefardistas e do Conde Jorge Avillez, que era parte das famílias do Reino de Portugal, Gerson escreveu seu primeiro livro em 2008, quando contava 28 anos. Utilizando-se de ideias e anotações antigas, passou então a escrever obras originais, ao contrário de seus primeiros livros de não ficção que se limitavam a compilar temas de seu interesse. Logo surgiram suas primeiras teorias e hipóteses originais, ainda como autodidata, até entrar para a faculdade em 2014. Teve sua primeira obra de ficção publicada em 2012, a convite de José Carlos Ryoki, a qual recebeu elogios, mas sem número aceitável de vendas por falta de divulgação. Posteriormente, começou a publicar contos em sites e revistas digitais como Litera Livre, onde teve um de seus trabalhos, ‘O Poço Maldito’, selecionado como um dos melhores de 2017 e ‘Inominável do Além’ em 2018. Participou do coletivo de autores malditos Maldohorror, Creepypasta e Primeiro Capítulo, assim como das antologias ‘Arte do Terror’ (em volumes de 2017 e 2018) e ‘Mirage’ (2019) sendo diversas vezes autor de destaque da Obvious Mag com artigos dos mais acessados e escritos para a revista Somnium. Suas fotos foram publicadas em obras eventuais como ‘Duplas Aspas’, assim como no Folha Universal e o jornal Extra do Grande Rio. Em seguida, despontou como finalista de diversos concursos literários como das Editoras Kazuá e Ella. No ano de 2014 passou a integrar o Clube de Leitores de Ficção Científica o qual publicou contos no site. Fortemente inspirado em filmes dos anos 80 e Matrix (1999) assim como em autores como Philip Dick e H.P.Lovecraft, utilizou experiências pessoais com o suposto sobrenatural como fonte de inspiração de seus textos, que oscilam da ficção científica, ficção fantástica ao horror cósmico.
De 2008 até o ano de 2021 escreveu mais de 40 livros, como indicativo de altas habilidades confirmados por teste QI (Waiis com escore de 163), ainda que considere apenas como obras de qualidade superior 22 livros. Hoje como teólogo e Pedagogo, sempre demonstrou ter traços de autismo leve, confirmado com um laudo em 2017.
“Não sou qualquer um, pois não sou uma cópia, não sigo clichês e normas (...). Não sou qualquer um, pois não trilho o caminho traçado, não escolho o que está no cardápio, não prolifero o mesmo da mesmice.
Não sou qualquer um, pois, sobretudo não sou tratado como qualquer um, mas com acepção; mas só é feita a diferença quando não se segue o que qualquer um segue, quando ando por onde ninguém andou, quando é feito o que ninguém fez, quando se cria o que jamais fora criado, só não é qualquer um quando se é autêntico, original.
(...) na massa paira o vulgo, no indivíduo o singular; minha mente anseia andar por onde nunca se andou, minhas mãos querem escrever o que nunca fora escrito; mas qualquer um, esse sim é um plágio. Então qualquer um pode me chamar de qualquer um, pois como cópia me acha espelho quando é ele quem me copia. Sou Gerson Machado de Avillez, tenho minha identidade, tenho minha história, tenho DNA, não sou um vulto a se esgueirar!”
Trecho dos apêndices de “Sombras dos Tempos”.
Publicado em parceria com José Carlos Ryoki em 2011, o original e mais importante dos livros da série 'Universo Ofir' nos apresenta a um futuro distópico improvável onde a humanidade decadente mergulha em seus próprios sonhos como escapismo a uma realidade cruel e possivelmente dominada por alienígenas. Somos apresentados ao mítico personagem Hedi Ofir que investiga um crime onírico ocorrido nos corredores de uma empresa produtoras de sonhos para descobrir que mesmo ele fazia parte de um experimento e que sua caça na realidade é uma busca por si mesmo ante um misterioso projeto entitulado 'Oneiros Kronos' que pode dar respostas sobre a natureza de sua realidade. Filosofia e ciência mesclam-se numa das obras prediletas do autor, neste tendo a premissa de que ao dormir despertar-se a outra realidade.
Publicado pela editora Multifoco o a história do livro começa após decifrarem na estática dos televisores dos primórdios do tempo o sinal de uma nave a muito desaparecida, outra nave é mandada indo parar, porém, entre uma raça humanóide escravizada por aliens muito avançados tecnologicamente, mas que tem vantagem em supremacia por poder mental muito superior. Após serem presos numa lua prisão (a lua das trevas dentre duas de Orion) fogem com auxílio dos rebeldes indo parar num mundo em meio a milenar tempestade onde experimentos realizados visavam ter o poder de Deus da singularidade de origem do tempo. Ao descobrir estar no longínquo futuro do qual a terra deu origem a tais espécies, resta apenas ao único sobrevivente encontrar a singularidade e personificação dos paradoxos (que alguns veem por Deus) para derrotar o cruel ser que deseja se tornar como Este. O nosso protagonista então descobre que os próprios alienígenas são eles, e ele mesmo enviou a mensagem a Terra cifrada.