Ideias e Hipóteses

O termo 'enclavinhar' advém do latim 'clavis' que significa 'chave', nessa verdade semântica fica implícito que as inconsistências das incongruência não são capazes de abrir portas do verdadeiro conhecimento, da verdade, e por isso como a hipocrisia e o erro precisa arrombar na ausência de consensualidade, disto objetiva em parte o termo 'filoversismo', por isso abaixo, alguns dos principais conceitos, hipóteses e teorias do autor que tecem um conjunto filosófico interligado. Cá definidos de modo sinóptico com suas devidas explanações resumidas. O autor refere-se a elas como ‘hipóteses inicialmente ficcionais’:

 

Lista de teorias conjuntas originais


Alternalismo: Versão da Teoria dos Blocos de Einstein que na presunção da divisão de tempo ser meramente perceptiva ao invés de pregar um Eternalismo meramente observartivo de outros tempos seria possível não alterar outros tempos, mas sim alternar escolhas nele contidas.


Escudo de Ícaros: A proposta criada como um conceito para o conto de ficção científica hard (Lockdawn) abarca um satélite de asas retráteis capazes de cobrir em determina latitude e longitude a luz solar provocando um eclipse artificial em grande parte da região iluminada terrena. Apesar de seu uso prolongado pode ser potencialmente desastroso, o uso comedido e calculado pode aliviar a concentração dos raios do efeito estuda.

 

Hidrocriptografia Quântica: A criptografia quântica embaralha uma mensagem e divide em duas. Mas imagine uma criptografia baseada nas variáveis das dinâmicas de onda e funções de onda, uma criptografia baseada em probabilidades do caos de modo que sem a chave seria virtualmente impossível prever todas as combinações, tal criptografia capaz de ser forjada em padrões infinitos de combinações, logo impossível de quebrar. Uma criptografia de combinações infinitas, baseada no sistema caótico e fluídico da natureza, afinal, não existe 0,00001% de probabilidade de se encontrar duas digitais iguais comprovando que o melhor código é o da natureza caótica.

 

Teoria Geral do Multiverso: A Teoria postula que nosso universo é o resultado da interseção e cruzamento de outros universos, do Big Bang a supostas energias e fenômenos sem explicação ainda hoje pela ciência, mas que poderiam ter respostas e serem previstos por tal teoria, a exemplo da energia escura. Assim como o caos, que a variável excedente ressoa em outro universo como ‘ecos’, de modo que as ‘não ocorrências’ neste universo são ocorrências em algum nível percentual noutros universos. Assim, poderia-se fomentar um modelo de que há padrões perfeitamente compreensíveis no caos e sua aparente randômica.

 

Tempo Ressoante ondular: Hipótese que postula um  tempus regit actum como um pilar dos demais livros, e postula o princípio de que o tempo não é elástico como proposto por Einstein, mas comporta-se de modo ondular, em continuidade. Isso implicaria haver ‘ecos ressonantes’ do tempo, o que preveria alguns padrões de sincronismo mesmo às formas físicas e abriria a possibilidade de que esse ‘campo temporal’ tornaria possível viagens no tempo.

 

Teoria do Universo Mental: A teoria do Multiverso propõe que não existem dois universos iguais. Como consequência, a mente humana tem um pensamento, ideia ou plano, que nunca será como imaginado, por mais próximo que seja da realidade exterior, pois a própria mente humana é uma dimensão interior. A teoria proposta no livro ‘Neuroversos’ e seguida similarmente em ‘Todas Formas de Sonhar’, complementando a proposta do livro anterior, concebe que o próprio universo externo em que vivemos faz parte da mente do próprio Deus, ou melhor: há universos dentro de universos.

 

Teoria da Ramificação do Ethos: Parte da premissa que todos seres inteligentes são regidos por um ‘Ethos’, o qual se ramifica de acordo com a espécie e sua evolução. No caso do ser humano, sendo o mais progressivo ao alcançar patamares em que o “Ethos primário”, isto é, instintivo, é suplantado pelo Ethos social da civilização. Esse Ethos sobretudo implicaria a demonstrar não somente o surgimento e evolução da língua como conhecida, mas de seus padrões e como meio de que as ideias - que transformam realidades - são capazes de igualmente de alterar esse Ethos.

 

Antropatia: A premissa antropológica e sociológica parte da ideia de deficiências no Ethos que involui endemicamente - ou generalizadamente - o Ethos ao instintivo mítico, de modo que o exemplo das guerras civis, massacres e violência generalizada são sua culminância limite pela total decadência dos valores inerentes à humanidade, numa inflamação do ‘Ethos’. Tais tem conceitualizações em setes sabores históricos tal como sete gêneros do qual toda a história humana se perfaz de modo cíclico.

 

Teoria do Mal: Como parte da filosofia moral, na contramãos do relativismo o autor postula a hipótese da existência do mal por meio de padrões que aspiram a universalidade. Não sendo meramente ausência de bondade, mas antagonismo a isto.


Torpenismo: A suposição de uma filosofia ligada a teoria do mal, também postulado como torpeniilismo, doutrina moralmente inversiva de esvaziamento ético e de valores intrínsecos a humanidade, oposto ao significalismo e raiz de antropatias.


Significalismo: Um tipo de existencialismo na busca por significados sólidos de valores que aspirem a cosmovisão intrínseca a humanidade.


Teoria do Universo de Tempo Invertido: Postulado originalmente pelo autor na Cronomancer de 2017 através do conto de ficção 'Adimensional', mostra um universo igual ao nosso, mas que surgiu com o Big Bang com o tempo contrário ao nosso.

 

As teorias derivadas disto abrangem as seguintes sessões:

 

Evolucionismo bioquântico: Propõe que a vida tem origem em fenômenos quânticos numa espécie de campo a nível quântico que poderia eventualmente extrapolar a causalidade e linearidade temporal, tornando a formação e desenvolvimento da vida auto orientada a padrões teleológicos que poderiam ou não denotam uma inteligência, mas direcionar a evolução além da seleção natural.

 

Ancora do Destino: Uma conceito de atrator de eventos temporais fora do horizonte de realidade temporal conhecido. Imagine se diante do caos houvesse um modo de induzir determinado tipo de comportamento e evento a um fim previsto. Coloque isso em contraponto com uma corda, a qual, de um ponto a outro, quando esticada vibra, criando ressonâncias de variáveis. A premissa consiste na ideia de que um ponto fixo no futuro, amarrado ao presente, declinaria todos os eventos consequentes em suas variações ao seu fim, isto é, o ponto fixo no futuro. A teoria postula que assim o universo tem, não somente um começo, como um fim já existente numa outra extremidade do tempo; um evento do qual declinam todos os eventos em sua direção e responsável pela seta do tempo ter sua direção, não perdendo a intensidade, tornando possível a linearidade.

 

Matéria Espelhada: Uma das teorias mais antigas que propõe a hipótese de uma espécie de matéria que não somente reflete como amplifica, de alguma forma, a luz recebida num ponto distante do espaço. Uma vez compreendendo que vemos o passado de anos luz ao olharmos para o céu, contemplar tal matéria diante de nós implicaria ver o nosso próprio passado!


Cristais de Antitempo: Um hipotético cristal de tempo criado num universo de linearidade oposta a de nosso universo e assim teria propriedades reversivas e preditivas da entropia.

 

Limiar dimensional do micro ao macro (singularidades): A hipótese parte da crença de que nas singularidades mais intensas as diferenças da física quântica e da física macro (relatividade) se dissipam, de modo que isso aconteceria pelo fato de que uma ‘película’ separa nosso universo de outro e que a medida que ela se estreita, tornam-se mais próximas pela singularidade dos limites dimensionais e assim a atribuição de fenômenos contraditórios as leis de nosso universo macro.


Paradoxo das duas divindades equivalentes: Não poderia existir duas divindades opostas com iguais poderes de onisciencia e onipotência por uma razão simples, como num xadrez geraria um impasse eterno ao ter cada lado prevendo exatamente cada movimento e cada ação anulada de modo equivalente.

 

Multirecionalidade temporal e a seta do tempo: A premissa do horizonte de realidades é colocada para ilustrar tal hipótese: estamos num horizonte do qual apenas vemos uma direção de acontecimentos (seta do Tempo) de modo que variáveis de tal ‘seta’ não seriam visíveis na condição de fora desse horizonte, ou seja, em mundos paralelos. Teoria que se encaixa com a teoria do caos multiversal e postula originalmente universos com setas do tempo até mesmo opostas ao de nosso universo.

 

Sistema não paramentral: A ideia do sistema não paramentral é um conceito filosófico que foi criado para tentar compreender o infinito e fenômenos de singularidade que são as fronteiras de outras dimensões. Compreende que a mente humana, essencialmente, apenas raciocina a partir de parâmetros estabelecidos anteriormente; elementos análogos ao anteriormente conhecido, de modo que dificulta a compreensão de fenômenos singulares e infinitos. A proposta é criar um modo diferente de compreender o infinito, de modo individual e igualmente singular.

 

Cronotons: Conceito do livro ‘Cronogenises’ postula uma partícula na qual a concepção é igualmente de onda, mas que cria um campo temporal de ondulação. Aparentemente sem massa, ela seria responsável pelas flutuações no tempo previstas pela Relatividade de Einstein. Algo que também pode ser responsável pelo ondular temporal seriam os neutrinos.

As curvaturas no espaço-tempo, na realidade, são diferenciadas densidades espaço-temporais que apresentam diferentes composições de compactação de espaço e tempo. Normalmente, a massa de corpos pesados cria tais densidades ou como são conhecidas, curvas no espaço-tempo, mas determinadas densidades são capazes de produzir alguns tipos de partículas próprias, como os grávitons e os cronotons de maior ou menor intensidade. Tais densidades são determinantes do tipo de onda que provocam. Não somente a vibração atesta tais ondas, mas a densidade, assim como de alguns materiais do espaço e tempo.


Outras nomenclaturas teóricas do autor:


Credibilidade bancária: Institucionalização corporativista da legitimidade depositada por interesses de grupos à indivíduos de modo arbitrário aos feitos e formação.


Ectrosofia (echtrósophia): Aversão ao conhecimento eticamente legítimo como antisofia.


Filoversismo: Filosofia do verbo, alusão a ideia de uma filosofia da informação como interseção aos demais ismos da filosofia.


Industria da Informação: Uma progressão generalizada da indústria da cultura pela era digital.


Transmutação da Informação: Processo transitório da informação para estados e qualidades diferentes como da mente para as atitudes, ou do concreto ao pensamento.


Totalitarismo Psicótico: um governo totalitário regido pelo medo e desinformação intencional, apenas pode ser atingido apenas pela insanidade moral e manipulação da indústria da informação


Antropatia: Estado de doença coletiva social da sociedade o qual manifesto pelo retrocesso aos instintos primitivos do medo e sobrevivencialismo e donde se formam dicotomias de psicopatologias entre predadores sociais e presas (oprimidos).


Id Social: O status ou definição social de um indivíduo na sociedade mediante seus feitos.


Identicídio: Similarmente a sociocídio e estando a ele associado, é a morte da identidade social em si, associado a emergência da síndrome social.


Sociocídio: Morte social, quando o antissocial suplanta o Id social da individualidade em seus feitos.


Síndrome Bestial: Destituição total do id social pelo sobrevivencialismo desumano e radical.


Pós-história: Progressão radical da pós-verdade quando o etnocentrismo retrocede mais a mitologia que dos fatos, quando não o niilismo e fim absoluto da história como devir negativo do práxis de domínio pela ignorância.


Poteresophia: Conhecimento de poder, conceito de filosofia política que usa de problemas sociais, crimes, medo e classicismo como modo de imposição de poder totalitário e despótico.


Cadeia Social: Transmutação pseudoevolucionária da lei do mais forte da cadeia alimentar como pretexto de seleção natural.


Estado de Estocolmo: Alusão a Síndrome de Estocolmo como modo de aplicação de um poder governamental ou paralelo que pede louvor através do medo e coação permanentes e constantes.


Imperiumaniam: Vicio no poder, obsessão por poder e controle total e absoluto sobre todos e tudo. Impositivo, acedioso, autoritário, considerado mãe de todos os vícios e muitos traumas.


Normopatia: Normatização de doenças psicopatológicas antissociais como a psicopatia, sadismo e afins.


Manimania: Obstinação de buscar em tudo desigualdades por polaridades, dicotomias, dualismos, antagonismo, sendo por guerras, discriminação ou arquétipos moralistas. Manimania, obsessão dicotômicas por dualismo opositores.


Pangoverno: governo totalitário que une todos setores sob seu controle, da religião, cultura e entretenimento como uma mistificação do sincretista indistinta de todos setores.


Pretiunmanium: Mania por cobrança extorsiva, sendo escravidão por dívida ou agiotagem.


Terrorismo fálico: Uso do ato sexual, vide o estupro, como imposição de poder como modo de punição, coação e medo.

 

Ideocentrismo: Conceito do qual um indivíduo ou grupo se achando detentor de verdades e razões superiores julga-se superior e privilegiado em detrimento dos demais.


Ruído social e poluição moral: definições associadas ao conceito sintomático de antropadia em dissociações na comunicação sendo na semântica ou no alinhamento entre a subjetividade e objetividade como interferência num diálogo supostamente bem-intencionado e social, semelhantemente as ideias de indiretas ambos permiam o antagônico ao aparente social agradável.


Racionismo social: doutrina de minimalismo dos direitos sociais onde um direito é amputado ou penalizado pelo exercício de outro direito e talento da mesma pessoa.

 

Relações Simétricas: Como extensão atualizada do contrato social os relacionamentos sociais de via dupla assim como de proporcionalidade simétrica entre direito e deveres que deve perfigurar uma democracia, numa verdadeira dualidade que se auto completa em proporcionalidade ao contrário das anulativas polaridades.


Ética Serviço: Na contraposição do cálculo quantificado do utilitarismo que contaminou a todos os mesmos ao produzir residuos e rejeitos a ética serviço a entende como causa de males por excessos e vítimas como colateral minorias a quem devem ser atendidas.


Hiperconsciência: Postulado psicológico que parte do preceito da singularidade do indivíduo como fonte de identidade e autonomia não comparativa associada ao autoconhecimento para autodomínio de impulsos inconscientes dos maus instintos, visando a compreensão do mundo além de si mesmo como forma de medida e assim buscar a compreensão do infinito igualmente singular.

 

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