FILOVERSISMO
A Filosofia das Palavras
"Quem transforma o conhecimento transforma o mundo".
O Filoversismo foi concebida originalmente em 2004 - mesmo que parta de conceitos anteriores - sob o nome original de Singularismo. É uma corrente e sistema filosófico e metafísico criado por Gerson Machado de Avillez. O Filoversismo se divide no estudo metaverso de três vertentes: o tempo (futuro e paralelo), dimensionais e mental; estes, essencialmente são singulares. A Etimologia da palavra Filoversia vem do grego “filos”, que significa amor e, somado a “verso”, que significa face ou lado com “sofia”, que significa conhecimento e ciência.
Do termo filoversismo abrange tudo o que tange o amor ao os versos transformadores, do universo as palavras capazes de construir ou destruir que desde religiões antigas e diversas tem poderes de abençoar ou amaldiçoar tanto como as palavras 'mágicas' como as preditas em exorcismos ou encantamentos. Mesmo o nome de Jesus tem poder como palavra, sendo ele o Verbo que encarnou.
O que tornou possível a evolução da humanidade como raça dentre todos demais seres fora a linguagem, da fala a escrita o salto então potencializou o acúmulo epistemológico do conhecimento em prol do avanço científico e tecnologia. Conhecidas por alguns como 'roupas do pensamento' tais tanto como no salto proporcionado do pensamento mítico ao racional fora capaz de elevar o pensamento e mover atitudes e assim a realidade. No filoversismo o conceito de universo tanto como de multiverso abrange tal ideia em sua filologia como os versos tanto como o Verbo se tornar real a exemplo do próprio Jesus. Alguém de 'palavra' como sinônimo de credibilidade demonstra o exemplo de que as palavras alinhadas aos fatos e atos denotam veracidade. Quem não tem palavra a rouba, não somente no sentido de plágio, mas de atitudes como da hipocrisia que mesmo adornada por palavras doces oculta más atitudes e intensões como palavras tomadas inapropriadamente a realidade.
Mas a diferença entre o hipotético e comprovado, como as diferenças entre o "mapa e o território" podem ser facilmente transcritos na semiótica como a diferença entre as palavras e ideias como representações de conceitos ou fatos. No tocante ao próprio 'filoversismo' seria possível a própria criação de uma palavra tornar seu conceito verdadeiro tanto como existente? Vamos analisar a exemplo do 'nada' como básico de que definir o indefinível demonstra o limiar entre especulação e filosofia.
A não existência definida no 'nada' apenas denota a existência do conceito, não de si mesmo. Logo, mesmo o conceito é uma especulação, uma vez que apenas existindo a definição o 'nada' não pode ser praticado como um exercício de não existência. Ao contrário do 'acaso' que ao denotar um ato não implícita a inexistência de causa primeira, mas de causa direta como no caos. Sobretudo como o oculto não prova a inexistência de modo similar que o 'nada' possa ser apenas algo não conhecido. Isso ocorre pois os limites da linguagem são os limites do conhecimento, pois sem as definições de algo, não somos capazes de ter a aquisição do entendimento. Palavras que inexistentes por dizer-se isso não significam existir ou inexistir, mas que precisam ser criadas para dimensionar a compreensão de algo incompreensível. Todavia, palavras erradas pode trazer a sensação de ignorância como conhecimento quando tais palavras vão além do conhecido.
Porém, do 'assombro' ao 'absurdo', o surreal que perfaz o contra intuitivo não necessariamente contradiz o lógico ou comprovado, mas sobre o conhecimento sobre algo, mas que ao contrário de 'coisa' não demonstra não aceitação ou discriminação, mas a ausência de parâmetros que o validem.
Conforme demonstrado o mesmo podemos dizer que o relativismo é uma especulação uma vez que afirmar que tudo é relativismo demonstra-se contraditório em si mesmo ao ser uma afirmação absoluta. Uma vez sabendo que os parâmetros são as bases para a aquisição da compreensão e conhecimento o mesmo podemos dizer da singularidade ou do infinito e eterno como especulações delineadas apenas por palavras que são contraditoriamente apenas parâmetros, não explicando-lhes a essência ou o conceito em si. Logo, o 'nada' não define o que é nada, mas apenas o que não pode ser, algo.
Postulamos assim que tal como o pensamento que pode ser delimitado tanto visualmente o pode por palavras, de maneira que sua língua se torna parte importante de seu pensar, algo que por isso mesmo George Orwell demonstrou em sua novilíngua do livro 1984 ou como estudos indicam que pelos poliglotas tem mais probabilidades a serem mais criativos. Mesmo o termo ser 'versado' em algo demonstra o quão as palavras são transmissoras do conhecimento tanto quanto a origem do termo 'conversar'. A medida da precisão e riqueza de sua língua e vocabulário denota sua capacidade intelectual, tanto como de sua objetividade nela como signo da racionalidade como dos eufemismos da subjetividade ao fortalecer mais simbolismos míticos nas palavras como signos de sua vontade do que a demonstração dos fatos objetivos ainda que envolvendo ideias e teorias.
Mas a língua nos define ou nos definimos nossa língua? Talvez como demonstrado somos capazes de mover nosso pensamento apenas dos limites postulados pela língua sendo ela dissociada pela subjetividade ou sendo objetiva. Porém, quando temos poder sobre a palavra objetiva ao contrário de ofensas e ameaças volitivas talvez seríamos os melhores a manobrar o veículo dos pensamentos e ideias ao contrário dos embotados pelos desejos exacerbados.
“Ao sentir o mister da sete artes humanas, de sua ciência tão formidável, sua tecnologia, sua ética, peço a Deus, no Juízo Final, que as julgue igualmente como obras de suas mãos, pois elas vieram de bons sentimentos e promoveram bons resultados, pois seu Filho não conheceu a todas elas.
Desejo que Deus veja acima de todas atrocidades, matanças, covardias, furtos, hipocrisias, guerras, violência, traições, todas as coisas bonitas que a humanidade fez ao longo de sua breve história em escala astronômica, ouça todos os gêneros musicais, olhe todas pinturas, fotos, desenhos, cinema, leia todos os livros e versos, reflita todas as filosofias, interprete suas ciências como um ato solitário, sem Deus, de procurar Sua verdade.
Que ele olhe para suas histórias, e as vezes que o homem olhou para os céus O procurando, sentindo-se só, órfão, que Deus sinta seu amor que moveram a cada criação, a seus atos heroicos que trouxeram fé ao povo, ao fraco e oprimido. Mas que Deus, sobretudo, sinta como o homem sentiu, pois Ele criou uma criatura criadora que como ele é criador.
Que seu juízo seja feito sobre a epopeia épica humana, uma sucessão não somente de cair, mas de levantar, não somente de pecar, mas se redimir, não de se tornar arrogante, mas humilde ao reconhecer sua condição falha e imperfeita; mas sobretudo compreender que, o ser humano flertou com a perfeição não somente pela humildade, mas pelas artes e ciências que criou.
Que Deus olhe toda caridade com suas demais criaturas, pois elas também são de Sua autoria assim como sua Fé que moveu o renovo de multidões por séculos. Que Deus sinta todos os paladares de sua culinária, ouça todas as línguas desde Babel, sinta todos os odores de perfumes que o homem criou, sorria com cada sorriso sincero e pueril, sinta suas dores como seu Filho sentiu, que torça pelos seus melhores esportes, que olhe na cartilha penal e constitucional de todas as nações e as julgue também por isso, que Deus, ao fim de seu julgamento, com seu veredito avalie todas as culturas, todos seus Ethos, todos seus progressos, toda diversidade que nos faz tão complexos e singulares e que diga, por fim, que somente queria declarar seu amor por sua mais completa criação, o ser humano."
Carta póstuma de John Octavios na Caixa de todos os povos, ‘Sombras dos Tempos’, de Gerson Machado.